Saúde do AM alerta para casos de hérnia de disco; saiba como prevenir e onde buscar atendimento

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Foto: Islânia Lima/SES-AM

A Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) alertou que os casos de lesão na região lombar, chamada de hérnia discal ou de disco, têm aumentado no Estado. Segundo a pasta, 50% dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) na Policlínica Codajás são de pessoas acometidas pela doença. Saiba como prevenir e onde buscar atendimento.

A fisioterapeuta Ana Cristina, que atua no Centro Especializado em Reabilitação do Estado do Amazonas (CER IV) da Policlínica Codajás, afirmou que os atendimentos de usuários do SUS com hérnia de disco têm se tornado cada vez mais comuns.

“Os sintomas não podem ser ignorados, ainda mais quando o paciente não busca ajuda médica e isso pode causar a progressão da doença, causando a perda de força e função dos membros inferiores. É preciso que haja atenção aos primeiros sintomas e tão logo buscar ajuda especializada”, destacou a especialista.

Conforme a fisioterapeuta cerca de 50% dos pacientes atendidos pelo SUS têm problemas de hérnia de disco lombar e na cervical, ou seja, de 30 pacientes mensais, ao menos 15 apresentam este problema de saúde.

Como prevenir

Segundo a SES-AM, a prática de atividades físicas auxilia na prevenção.

Atendimento

Em Manaus, a Policlínica Codajás oferece, dentro do Centro Especializado em Reabilitação do Amazonas (CER IV), um ginásio e salas de fisioterapias. Os pacientes são atendidos via demanda encaminhada pelo Sistema de Regulação (Sisreg).

“Recebemos nossos pacientes encaminhados pelo SUS com todo amor e profissionalismo. E o melhor, eles só recebem alta do tratamento quando estamos garantidos que a saúde deles esteja de fato bem estabelecidas”, afirmou o diretor da Policlínica Codajás, Ráiner Figueiredo.

Logo no primeiro contato com o médico especializado, inicialmente, com o ortopedista e, posteriormente, com o fisioterapeuta, é feita a elaboração do protocolo para o tratamento e tudo depende da avaliação feita para cada caso.

“O usuário passa em torno de dez dias conosco realizando as atividades e nesse período, dependendo da evolução e resposta, orientamos a prática de algumas atividades para realizar em casa, que serão adotadas por toda vida do paciente”, disse a fisioterapeuta.

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