Pessoas com camisas da seleção brasileira e dos quatro grandes clubes cariocas marcaram presença na sede da CBF, desde o começo da manhã, para prestar homenagem a Zagallo. O velório, aberto ao público, começou às 9h30, mas já haviam pessoas se concentrando mais de uma hora antes. Placas e outras homenagens traduziram a emoção pela perda de um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro.
Um deles é Caíque Nascimento, característico torcedor do Vasco, que vestiu a amarelinha e trouxe uma placa escrito “descanse em paz” para o ídolo.
— O Zagallo representa tudo. Peguei a trajetória dele como técnico. Na época dele, foi o cara. Uma frase que eu estou falando para todos: “Eles vão ter que me engolir” — diz Caíque, emocionado: — Sem palavras. Descanse em paz, Zagallo.
Assim como ele, outros também exibiram peças na frente da sede da CBF, que recebeu um banner gigante do tetracampeão do Copa do Mundo. O botafoguense Antônio Augusto, que costuma levar homenagens a Zagallo e outros ídolos do clube ao estádio, fez uma última reverência.
— Eu era moleque, já via o Botafogo jogar, e tirei foto com o Zagallo naquela época. Estou com 73 anos. Sempre levo essas placas para o Nilton Santos. Agora, não vai levar mais o Zagallo, porque ele mesmo falou, que tem que fazer homenagem para quem está vivo. Só Jairzinho, Paulo César Caju e a turma toda — declara ele.
