Após um ano de guerra na Ucrânia, Zelensky promete “vitória” em 2023

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Na data em que a guerra contra a Rússia completa um ano, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prometeu aos cidadãos do país que este será o ano da vitória. Em discurso à nação nesta sexta-feira (24/2), o chefe de Estado definiu a data em que as tropas russas invadiram o território, no ano passado, “como o dia mais longo das nossas vidas”.

“Em 24 de fevereiro, milhões de nós fizemos uma escolha. Não uma bandeira branca, mas a azul e amarela. Não fugindo, mas enfrentando. Resistindo e lutando. Foi um ano de dor, tristeza, fé e união”, declarou, na gravação divulgada nas redes sociais.

“E, neste ano, permanecemos invencíveis. Sabemos que 2023 será o ano da nossa vitória!”, emendou o presidente ucraniano.

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Logo no início da manhã, Zelensky fez um pronunciamento à nação, no qual saudou os ucranianos por um ano de resiliência diante da invasão russa, e defendeu que eles provaram serem invencíveis ao longo de “um ano de dor, tristeza, fé e união”.

“Nós sobrevivemos ao primeiro dia da guerra em grande escala. Não sabíamos o que o amanhã traria, mas entendíamos claramente que, para cada amanhã, é preciso lutar. E nós lutamos.”

O presidente ucraniano lembrou as perdas da guerra, e garantiu que a Ucrânia não vai parar de lutar até que os russos sejam punidos. “Somos fortes. Estamos preparados para tudo. Derrotaremos todos, porque somos a Ucrânia.”

Ele também lembrou as cidades de Bucha, Irpin, Kherson e Mariupol — locais onde os russos teriam cometido crimes de guerra, e que são considerados símbolos da ocupação ou da resistência do exército de Kiev — e as chamou de “capitais da invencibilidade”.

“Cidades de heróis. As capitais da invencibilidade”, afirmou no discurso. “A Ucrânia surpreendeu o mundo. A Ucrânia inspirou o mundo. A Ucrânia uniu o mundo. Há milhares de palavras para demonstrar”, declarou.

Nova fase do conflito

Apesar da promessa do líder ucraniano, o conflito no Leste Europeu ultrapassa o marco de 365 dias sem perspectivas de acabar. O que se espera, neste triste marco, é na verdade uma intensificação dos confrontos. Forças russas aumentam bombardeios, e ucranianos apresentam condições de responder com mais violência, graças aos equipamentos militares enviados por potências ocidentais nesta nova fase do conflito.

Em outra frente, os aliados da Ucrânia, liderados pelos EUA, devem anunciar nova rodada de sanções econômicas. Desta vez, porém, será adotado um foco mais estratégico, após as primeiras sanções terem aparentado quase inócuas ao governo de Putin, que se mostrou preparado para enfrentá-las.

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