A gigantesca Marcha das Mulheres, ocorrida neste sábado (21), em Washington, capital dos Estados Unidos, foi a primeira manifestação de resistência às medidas anunciadas pelo governo Trump. Mas “não será a última”, segundo a revista norte-americana Time, em seu site, neste domingo (22), após ouvir dezenas de pessoas que lideraram a marcha, que foi apoiada por atos em centenas de cidades norte-americanas e em todo o mundo.
A marcha de Washington se destinou a combater o que as líderes do movimentos chamam de “visões preconceituosas da administração Trump sobre mulheres e minorias”. A publicação diz que a demonstração maciça da capital norte-americana reduziu um pouco do brilho da posse de Donald Trump.
De acordo com a Time, houve menos participação popular na posse de Trump do que nas posses dos dois mandatos de Barack Obama, o que pode ser verificado não só pelas fotografias aéreas como, também, pelo número de passageiros que usaram o metrô da capital norte-americana nos dias dos eventos.
Ao reafirmar que houve menor público na posse de Trump do que nas duas vezes em que Barack Obama foi presidente, a revista contestou as críticas feitas pelo novo porta-voz da Casa Branca, Sean Spice.
Neste sábado (21), em um encontro com jornalistas, Spice disse que “alguns membros da mídia se envolveram em relatórios deliberadamente falsos”.
Sem dar oportunidade de perguntas aos jornalistas, Spicer disse que não havia números disponíveis para que a imprensa afirmasse que o número dos que compareceram às posses de Obama foi maior do que a presença de pessoas na posse de Trump.