Quem é diagnosticado com esse transtorno normalmente vai de uma emoção para outra com muita intensidade e, muitas vezes, a reação se torna desproporcional ao acontecimento real.
Estudos apontam que 2% da população mundial é atingida por esse transtorno de personalidade. Em casos graves, ele pode levar os pacientes a cometerem suicídio.
De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), são registrados mais de 12 mil casos de suicídio todos os anos no Brasil, e cerca de 96,8% desses casos estão relacionados a transtornos mentais.
Os dados são muito altos e, por isso, é importante a conscientização e disponibilização de ajuda a quem sofre de transtornos mentais.
O que é o transtorno de personalidade borderline?
O Transtorno de Personalidade Borderline, também conhecido como Transtorno de Personalidade Limítrofe, consiste, como dito anteriormente, em uma alteração de humor e de comportamento constante ao longo do dia.
Geralmente ele afeta mais jovens adultos, que passam por situações de estresse e acabam desencadeando o transtorno. No entanto, as causas podem ser bem variadas.
É possível que pacientes diagnosticados com borderline passem por episódios de alegria, tristeza, depressão e ansiedade em um mesmo dia. E todos são sentimentos de forma muito profunda.
O indivíduo pode ser tomado por uma alegria contagiante, por exemplo, ao receber uma notícia muito boa, mas isso de repente ser transformado em uma tristeza profunda, incitando que ele seja até mesmo agressivo com as pessoas ao seu redor, caso comece a achar que alguém o machucou.
Os transtornos de personalidade normalmente estão divididos em espectros, ou grupos. Com base nesse tipo de classificação, o transtorno borderline está dentro do espectro B, junto com os narcisistas, histriônicos e antissociais. Normalmente os indivíduos que fazem parte desse grupo são chamados de “difíceis”, “dramáticos” ou “imprevisíveis”. Com informações de Terra.
