A Suprema Corte da Argentina confirmou a condenação a seis anos de prisão da ex-presidente Cristina Kirchner, acusada de corrupção. A decisão, que também impede a política de ocupar cargos públicos, foi divulgada nesta terça-feira (10/6).
No caso que ficou conhecido como “Vialidad”, a ex-presidente progressista foi acusada de chefiar uma organização que desviou verbas públicas da Argentina, por meio de contratos milionários de obras incompletas e superfaturadas que beneficiaram empresários do país. Outros oito envolvidos no esquema também tiveram suas condenações confirmadas.
No início deste mês, Kirchner anunciou que disputaria um cargo legislativo em Buenos Aires, nas eleições previstas para acontecer no próximo dia 7 de setembro. Com a condenação, no entanto, ela está impedida de assumir qualquer cargo eletivo no país.
Desde o início das investigações, em 2019, a líder peronista nega as acusações, e se diz ser vítima de perseguição política.