Travessia sobre rio Autaz Mirim, na BR-319, é paralisada após cabo de balsa romper

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A travessia de veículos sobre o Rio Autaz Mirim — no trecho onde uma das pontes da BR-319 desabou em 2022 — foi interrompida no fim da manhã desta terça-feira (3), após o rompimento do cabo de uma balsa, impedindo a embarcação de realizar a travessia. Este é o segundo bloqueio registrado na rodovia em menos de cinco dias.

No sábado (31), a correnteza destruiu o aterro provisório utilizado para a travessia de veículos sobre o Rio Curuçá, na altura do quilômetro 23 da rodovia, comprometendo o único acesso disponível no trecho. Na noite de segunda-feira (2), a passagem foi parcialmente liberada para veículos de pequeno porte.

O novo bloqueio ocorreu nas proximidades do quilômetro 25 da BR-319. Desde o desabamento da antiga ponte, em novembro de 2022, a balsa foi fixada no local e era a única forma de realizar a travessia.

Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (DNIT) no Amazonas, Orlando Fanaia, uma equipe do órgão estão se dirigindo ao local para realizar uma avaliação técnica. Não há previsão de normalização.

“Ali nós vamos fazer uma avaliação agora para ver exatamente o que a gente consegue fazer também pra essa liberação. Lá, foi um rompimento de cabo. Nós estamos indo para lá agora para ver a situação para poder depois passar uma atualização melhor´”, explicou Fanaia.

Segundo o superintendente, a prioridade é restabelecer o funcionamento da travessia com a maior agilidade possível.

“Nós vamos ver como é que nós vamos fazer, vamos tentar puxar a balsa e já amarrar e já liberar o quanto antes. Essa é a primeira ideia. Talvez você tenha que fazer uma complementação com o rachão”, afirmou.

Ainda de acordo com Fanaia, a opção por manter as balsas fixas em vez de usá-las para navegação no local se deve ao alto volume de veículos que trafegam pela rodovia, que liga Manaus ao município de Careiro.

“É importante colocar o seguinte: a gente tem feito uma opção de não fazer a navegação com a balsa pela capacidade que você tem da balsa e pelo volume que a gente tem. Você tem um movimento muito grande. Também tem toda a parte de vários veículos de carga que passam aqui pela região. A ideia nossa sempre foi de tentar manter isso aqui fixo. A gente acha importante que a gente mantenha a situação da melhor maneira possível”, justificou. As informações são de G1 Amazonas.