João Paulo Janjão pede respeito ao povo amazonense e cobra melhorias na BR-319

Vereador fez uso da palavra no Pequeno Expediente para abordar o tema - Foto: Ivan Câmara/Assessoria

Na manhã desta segunda-feira (24 de fevereiro), o vereador João Paulo Janjão (Agir) usou seu tempo regimental pedindo respeito ao povo amazonense e cobrando melhorias na BR-319, destacando que a rodovia é vital para a integração de Manaus e do Amazonas com o restante do país e que suas condições precárias têm prejudicado significativamente a população.

Janjão ressaltou que a falta de infraestrutura adequada na BR-319, principalmente no trecho do meio não apenas isola o Estado, mas também impacta negativamente a economia regional, dificultando o escoamento de produtos e o acesso a serviços essenciais. Ele enfatizou a necessidade de ações concretas por parte das autoridades competentes para garantir a pavimentação e a manutenção contínua da rodovia.

Janjão também mencionou a luta do senador Eduardo Braga (MDB), pontuando que o parlamentar federal ‘sempre foi uma voz a favor de melhorias para a BR-319’. Para o vereador, o Amazonas “não é o resto do Brasil e merece respeito”.

“A gente escuta bastante que esse assunto não é nosso [dos vereadores], mas esse assunto é nosso sim. Na pandemia, perdemos pessoas por não ter alternativas rodoviárias, todos os anos temos estiagem e perdemos nossa via fluvial e ficamos sem alternativas. Não somos o resto do Brasil, nós precisamos de respeito”, frisou Janjão.

A BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, é considerada estratégica para o desenvolvimento da região Norte. Entretanto, enfrenta desafios relacionados a questões ambientais e burocráticas que têm atrasado sua revitalização.

A BR-319, que conecta Manaus a Porto Velho, é uma rodovia essencial para o desenvolvimento da região Norte, facilitando o transporte de mercadorias e a mobilidade da população. A precariedade da via é evidente: pontes de madeira desgastadas, trechos esburacados e a travessia do chamado “trecho do meio”, que deveria levar cerca de oito horas, pode se estender por até três dias em períodos de chuva, tornando a viagem exaustiva e perigosa.