Nesta segunda-feira, dia 10 de fevereiro, às 14h, mais de 50 toneladas de borracha nativa da Amazônia, que representam a última remessa da produção de 2024, serão transportadas de Manaus (AM) para Salvador (BA). Essa produção demonstra o crescimento da cadeia e a força das organizações comunitárias extrativistas do Amazonas.
Dessa carga, quatro toneladas são da Associação dos Produtores, Criadores e Extrativistas do Amazonas (Apocria), de Itacoatiara, a 270 km da capital; mais de 18 toneladas são da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Município de Pauini (Atramp), situada a 926 km de Manaus; e 30 toneladas pertencem à Associação dos Produtores Agroextrativistas de Canutama (Aspac), distante 614 km da capital.
Essas associações, juntamente com outras de Eirunepé, Novo Airão e Manicoré, fazem parte do projeto “Juntos pela Amazônia – Revitalização da Cadeia Extrativista da Borracha”. Com essa última remessa, a safra de 2024 dessas associações ultrapassa 160 toneladas, representando um crescimento expressivo de 23,08%. Em 2022, no primeiro ano do projeto, a produção foi de mais de 60 toneladas, e em 2023 atingiu a marca de 130 toneladas.
De Manaus, a borracha seguirá para uma fábrica de processamento na Bahia. A iniciativa, coordenada pelo WWF-Brasil, em parceria com o Memorial Chico Mendes (MCM), o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), WWF-França, Michelin, Fundação Michelin, Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA) e Conexsus, vem fortalecendo a cadeia da borracha nativa na região desde 2022, além de gerar renda de forma sustentável para diversas comunidades situadas dentro e fora das Unidades de Conservação do Amazonas.