Mais uma ação do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) vai levar a experiência de um julgamento trabalhista para alunos da rede pública de Ensino. É a 5ª Edição do Projeto ‘A difícil Arte de Julgar’. Desta vez o projeto itinerante chega ao município de Presidente Figueiredo, no dia 23 de agosto, como tema “Trabalho degradante ou análogo ao escravo”.
O projeto será apresentado no campi do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) de Presidente Figueiredo, em parceria com o Núcleo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Coordenadoria de Educação da Secretaria de Estado da Educação e Desporto do Amazonas (Seduc-AM) e Secretaria Municipal de Educação (Semed).
É a quinta edição do evento que contempla alunos da rede pública de Ensino do Amazonas sempre tratando de temas específicos. Em Presidente Figueiredo, uma peça teatral de curta duração vai apresentar um caso relacionado ao tema do trabalho degradante ou análogo ao escravo e atuação da Justiça do Trabalho. Uma simulação de julgamento é realizada com as apresentações dos advogados de quem entrou com a ação e de quem é alvo da ação, ficando a decisão para a platéia que vota eletronicamente para dar o veredicto final.
Para o presidente do TRT-11, Audaliphal Hildebrando da Silva, o projeto deixa o público em geral mais familiarizado com a atuação dos juízes que decidem sobre casos trabalhistas. “Com o projeto ‘A Arte de Julgar’ os estudantes entendem melhor como é difícil e importante tomar uma decisão que impacta na vida das pessoas”, destaca.
A difícil Arte de Julgar é um projeto itinerante que já foi levado para escolas da periferia de Manaus e para municípios do interior do Amazonas como Manacapuru e agora Presidente Figueiredo. A casa edição, são trabalhados temas específicos que acompanham os tópicos prioritários do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nas edições anteriores foram trabalhados temas como assédio moral e sexual, acidente de trabalho, trabalho seguro e saudável, entre outros.