Indígena espancado até a morte no Amazonas acompanhava parto de esposa

A jovem indígena Corima Kulina saiu de sua aldeia na região de Envira, no interior do Amazonas, para fazer um parto de risco em um hospital de Manaus. Ela viajou acompanhada do marido, Tadeo Kulina, 33 anos. No penúltimo domingo (18/2), ela voltou à terra natal de barco, com o filho recém-nascido no colo, mas com o marido em um caixão embalado com plástico-bolha.

Enquanto Corima e o bebê se recuperavam do parto na maternidade Ana Braga, em Manaus, Tadeo desapareceu na cidade e foi espancado até a morte com golpes na cabeça. Ele morreu no Hospital Estadual João Lúcio como indigente e só foi identificado no IML oito dias depois. O hospital e a maternidade ficam a apenas 850 metros de distância.