Alejandro foi preso na quinta-feira (18/1) em um posto de gasolina entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais. Ele foi transferido para o Rio de Janeiro na noite de sexta-feira (19/1).
O suspeito passou por audiência de custódia na tarde deste domingo para verificar se houve irregularidades na prisão.
Na decisão em que o Metrópoles teve acesso, o cubano alega ter sido agredido pelos policiais no momento da prisão. A captura de Alejandro contou com a participação de agentes da Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O suspeito declara ter sofrido golpes no braço e pescoço, no entanto, não há testemunhas da agressão. Alejandro alegou ter sido submetido a audiência de custódia em Minas Gerais, onde denunciou as agressões e passou por exame de corpo delito.
A magistrada Priscilla Ferreira solicitou que Alejandro realize um novo exame de corpo de delito, uma vez que não consta informações sobre uma análise anterior. A juíza também determinou que os autos processuais sejam compartilhados com o consulado de Cuba.
No processo em que o Metrópoles teve acesso aponta que o cubano passou por exame de corpo delito de integridade física no sábado (20/1), no Rio de Janeiro. O laudo demonstra que não há “vestígio de lesão violenta com característica de recenticidade que possa ser filiado ao evento prisão”.
Relembre o caso
O galerista Brent Sikkema, 75 anos, foi encontrado morto em um apartamento no Jardim Botânico na última segunda-feira (15/1). Ele era sócio da galeria de arte Sikkema Jenkins & Co., em Nova York, nos Estados Unidos.
O norte-americano foi assassinado com 18 facadas, no tórax e no rosto.
A Polícia Civil do Rio investiga se o cubano tinha alguma relação com o ex-marido da vítima, Daniel García Carrera. Sikkema teria confidenciado a amigos próximos que passava por um processo de divórcio milionário e tentava reaver a decisão para visitar o filho.