“Com a paralisação do dia 29 de janeiro e com a decretação agora do estado de greve, os bancários e bancárias do BB demonstram disposição de resistir e lutar, apesar de toda pressão, ameaças e perseguição da direção do banco”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários no DF, Kleytton Morais.
“Os trabalhadores não sucumbem diante da instauração do terror com descomissionamentos e descensos. E mostram que, com unidade, é possível vencer o medo e derrotar a política do atraso implementada pelo governo da dupla Guedes-Bolsonaro”.
Bolsonaro chegou a avaliar demitir o presidente do banco, André Brandão, devido à repercussão da medida, mas recuou após pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes.
De acordo com o presidente do sindicato, a expectativa é de que o banco se disponha a discutir a reestruturação com as representações dos funcionários, ainda esta semana, em reunião mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
“Estamos jogando nossas forças no processo de mobilização e vamos travar uma luta sem tréguas, com nova paralisação e um calendário de atividades para os próximos dias. E vamos seguir com iniciativas que coloquem a sociedade e suas representações, inclusive as institucionais, como MPT, no nosso campo de luta, ao nosso lado, em defesa do BB e dos seus trabalhadores”, pontuou Marianna Coelho, secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos funcionários do BB. Com informações de Metrópoles.