Túnis | AFP A Guarda Nacional da Tunísia matou três homens suspeitos de serem militantes islâmicos depois que eles atacaram dois policiais, assassinando um deles, no domingo (6) em uma área turística do país.
O “ataque terrorista”, segundo foi classificado por autoridades, ocorreu na cidade costeira de Sousse, onde cinco anos atrás 39 estrangeiros foram mortos por jihadistas, gerando um êxodo de turistas e sérios danos à economia local.
“Uma patrulha de dois agentes da Guarda Nacional foi vítima de um ataque com faca no centro de Sousse. Um deles morreu como mártir e o outro, ferido, está hospitalizado”, disse Hucem Eddin Jebali, porta-voz da Guarda Nacional.
Depois do ataque, as forças de segurança perseguiram os autores, que tinham roubado o carro da patrulha e se apoderado das armas das vítimas.
“Em uma troca de tiros, três terroristas morreram”, disse Jebalbli.
O presidente Kais Saied, que apareceu no local do ataque, afirmou que os agressores colidiram com os agentes e os esfaquearam.
“A polícia deve ser capaz de (identificar) quem está por trás dessas pessoas (os agressores) e saber se eles realizaram essa operação individualmente ou em nome de uma organização”, apontou Saied.
O último ataque do tipo no país foi em 6 de março, quando um policial morreu e outros cinco ficaram feridos, em um duplo atentado suicida contra as forças de segurança que protegiam a embaixada dos EUA em Túnis. Um civil também ficou ferido.
Depois da queda da ditadura em 2011, a Tunísia viveu um fortalecimento do movimento jihadista, que matou dezenas de soldados e policiais, além de muitos civis e 59 turistas estrangeiros.








