O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) negou que tenha indicado nomes para algum cargo político no governo do Rio de Janeiro, tão logo Wilson Witzel (PSC-RJ) assumiu o poder, em 2019. Por meio das redes sociais, o senador, filho do presidente Jair Bolsonaro, chamou o governador afastado de “psicopata”, “traidor” e “mentiroso”.
Segundo Flávio, não houve qualquer influência dele para as escolhas de Léo Rodrigues e Gutemberg Fonseca para os cargos no governo fluminense.
Wilson Witzel disse que o secretário de Ciência e Tecnologia, Léo Rodrigues, investigado por suposto recebimento de propina, e o ex-secretário de Governo, Gutemberg Fonseca, que cuidava da articulação política da administração e foi exonerado no fim de julho, foram indicações do senador, quando eles ainda eram aliados.
“Ex-governador Wilson Witzel, além de traidor e psicopata, é mentiroso! No dia seguinte a sua eleição pedi meu espaço em seu governo: NENHUM! Léo Rodrigues e Gutemberg Fonseca foram escolhas dele. Ambos me perguntaram se eu teria óbice. Disse que a decisão era deles, e não minha!”, postou o senador.
Ex-governador Wilson Witzel, além de traidor e psicopata, é mentiroso!
Ex-governador Wilson Witzel, além de traidor e psicopata, é mentiroso!
No dia seguinte a sua eleição pedi meu espaço em seu governo: NENHUM!
Léo Rodrigues e Gutemberg Fonseca foram escolhas dele. Ambos me perguntaram se eu teria óbice. Disse que a decisão era deles, e não minha!— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) August 31, 2020
Para Flávio, o governador afastado tenta vinculá-lo ao esquema investigado pela Polícia Federal, que levou à prisão integrantes do governo e ao afastamento de Witzel do cargo. “Não cola a estratégia infantil de Wilson Witzel de tentar me vincular a suas roubalheiras, conhecidas em qualquer roda política e assunto de conversas de botequim. Continuarei ajudando o Rio, a exemplo de minha emenda do leilão do pré-sal que botou R$ 1,2 bi no caixa do Estado”, escreveu. Com informações de Metrópoles.








