O ex-governador Amazonino Mendes, depois de uma breve temporada em São Paulo, onde esteve para tratamento de saúde, voltou às redes sociais renovado, digamos assim, bem mais descontraído, fala solta e, sabe-se lá pra quem, exibiu uma pequena amostra de seu sorriso – nada a ver com o saudoso exibicionista comediante “Zé Bonitinho” – seguido de três recados pra lá de marotos: “o Negão está bem e que ainda dá um caldo”. “Soberano é o povo”. Quem não pode com o pote não pega na rodilha”.
Logo em seguida, cenho fechado, duro e contundente nas palavras. Como nos velhos tempos de estudante inquieto, discurso afiado, apaixonado pelo microfone, que o levaram ao cárcere e a julgamento num tribunal militar em Belém (PA), Amazonino dispara, inflamado, sem citar nomes, contra políticos e o atual governador, Wilson Lima.
Por ter dado, segundo ele, um chega pra lá em determinados “moleques” e na “molecagem”, ele disse que foi perseguido e sofreu dura oposição na Assembleia Legislativa durante um ano e seis meses de governo. “Por causa disso, o Amazonas perdeu R$ 200 milhões para a Petrobras”, comenta.
Ao reportar-se ao governador, Amazonino Mendes manteve o mesmo tom. Ele disse, por exemplo, que Wilson Lima alimentou despudoradamente, por vários meses, a imprensa local com mentiras sobre rombos nos cofres da saúde pública sem jamais provar.
“Tudo balela. Deixei Amazonas superavitário. Em Manaus Colocamos mais de 200 km de asfalto. O interior voltou a ver obras”.
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