Em nota, Flávio culpa Queiroz e diz que “aqueles que cometem erros devem responder por seus atos”

Forum – Em nota divulgada na tarde desta terça-feira (22), o deputado e senador diplomado Flávio Bolsonaro (PSL) afirmou que continua a “ser vítima de uma campanha difamatória” e culpou seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, por indicação de funcionárias empregadas em seu gabinete que seriam mãe e a mulher do ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães da Nóbrega, alvo de um mandado de prisão na Operação ‘Os Intocáveis’.

“A funcionária que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor Fabrício Queiroz, que era quem supervisionava seu trabalho. Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão”, diz, na nota, que é finalizada com a frase: “aqueles que cometem erros devem responder por seus atos”.

Flávio diz ainda que “sobre as homenagens prestadas a militares, sempre atuei na defesa de agentes de segurança pública e já concedi centenas de outras homenagens”.

A mãe e a mulher do ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães da Nóbrega, alvo de um mandado de prisão nesta terça-feira (22), na Operação ‘Os Intocáveis’, eram empregadas do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) até o novembro do ano passado. O ex-capitão é tido pelo Ministério Público do Rio como o homem-forte do Escritório do Crime, organização suspeita do assassinato de Marielle Franco.

O policial é acusado há mais de uma década por envolvimento em homicídios. Adriano e outro integrante da quadrilha foram homenageados por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Adriano é amigo de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e investigado sob suspeita de recolher parte dos salários de funcionários do político. Teria sido Queiroz – amigo também do presidente Jair Bolsonaro desde os anos 1980 – o responsável pelas indicações dos familiares do PM.

Adriano e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, foram homenageados, em 2003 e 2004, na Assembleia Legislativa do Rio, por indicação do deputado estadual Flávio Bolsonaro.

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