As autoridades iraquianas ordenaram nesta segunda-feira (5) o confisco de todos os fundos do ex-presidente iraquiano, Saddam Hussein, e de sua família, bem como o embargo dos fundos de 4.257 ex-responsáveis de seu regime, informou o Órgão Nacional Supremo para a Prestação de Contas e da Justiça. A informação é da Agência EFE.
Segundo a fonte, a decisão inclui os fundos do ex-presidente iraquiano, seus filhos, netos e familiares, além de anteriores encarregados de seu regime como governadores e altos membros do dissolvido partido da Al Baaz e altos chefias do Exército e da Polícia.
No comunicado, a autoridade, que não ofereceu detalhes sobre os bens confiscados e nem apreendidos, explicou que “a lista inclui, além disso, o secretário pessoal de Saddam, Abdelhamid Mahmoud al Khatab al Tikriti.
A nota especifica que no total, o número de pessoas incluídas na lista, chega a 4.257.
O Órgão indicou que os afetados “têm direito a apresentar reclamações ao comitê especial formado pela Secretaria-Geral do Conselho de Ministros para determinar o destino destes fundos apreendidos”, e indicou que as “medidas foram tomados consoante os artigos número 5 da lei (72) do ano 2017”.
Saddam Hussein, presidente do Iraque entre 1979 e 2003, foi derrubado pelos Estados Unidos e executado em 30 de dezembro de 2006 em Bagdá, após ser considerado responsável pelo massacre de 148 pessoas na cidade de Duyail em 1982.