Em 2017 não sobrou espaço para tanta vergonha no Amazonas; veja quem são os melhores do ano

O ano de 2017 termina igualzinho a 2016 e, igualzinho, a todos os demais vividos nos últimos 30 anos no Amazonas.
Impunidade, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, desmandos, abuso de autoridade, prevaricação, falta de pudor com o dinheiro do contribuinte, uso desbragado da máquina pública, roubalheira desenfreada, negociata, nepotismo e incompetência na gestão da coisa pública se repetiram em 2017 tal e qual os movimentos de enorme roda gigante que terminam como se não tivesse começado, no mesmo lugar.
Os atores são os mesmos répteis de tantos anos, sempre a destilar com invulgar arrogância todo ódio de suas fétidas entranhas contra o povo do Amazonas – matreiros, avarentos, malandros, sedutores, sínicos, libidinosos, despudorados, ladinos, inescrupulosos, bandidos.
Apenas se reversam a cada quatro anos e, para iludir o povo, fijem matreiramente, uma briguinha de temporada, para continuarem “donos do poder”.
É assim no Judiciário, no Legislativo e, sobretudo, no Executivo onde a briga para não largar osso é capaz de produzir as mais sujas subjacentes pernadas. Tudo depende do momento e da conveniência.
Assim, juízes que não se importam minimamente em enodoar a toga com articuladas e comprometedoras decisões prendem e mandam para a cadeia bandidos de todos os tipos de colarinho. E, no mesmo compasso, juízes soltam bandidos, também, de todos os tipos de colarinho, como governador e prefeitos corruptos, useiros e vezeiros em tripudiar a boa-fé alheia.
Na Assemblieia Legislativa e nas Câmaras Municipais tudo termina em PIZZA. Apenas uma meia dúzia de “gatos pingado”, com todo o respeito, se atrevem a tocar nos “segredinhos” dos nobres pares mas, sem qualquer consequência.
Em outra esfera de poder tudo fede a podres: contratos suspeitos, licitações impregnadas de vícios, obras superfaturadas e graciosas, enfim… governo x autoriza pagamento para empresas sem obras realizadas, à exemplo do escândalo da Pampulha e no ano seguinte, o  governo y, abre as portas para a Uanizzare e Instituto Novos Caminhos do famigerado Mouhamad Moustafa.
Tudo se repete a cada governo.
A saúde é vilmente roubada e, enquanto a educação é matreiramente espoliada, o goveno finge que a segurança vai muito bem obrigado.
O ano de 2017 não foi diferente de 2016.
Os senadores de hoje, assim como outros bichos de nomes estranhíssimos, são os mesmo de ontem, denunciados por improbidade, corrupção e outros crimes. Fica até difícil apontar os melhores do ano.
A menos que…sim, o frei capuchinho da Igreja de São Sebastião, Fulgêncio Monacelli, 79 anos. Este sim merece o título de melhor do ano.  Ele é bom, caridoso, não rouba, e ainda dá a hóstia sagrada para os que se locupletam.
Os professores mal pagos, também, merecem o título, assim como os médicos que  salvam vidas com garrafas pets, os garis, que recolhem o lixo, os policiais civis e militares que expõe suas vidas em defesa da sociedade e Ministério Público e a polícia federal, incansáveis na luta contra a corrupção e na defesa dos direitos da sociedade.
Afora essas dignas e respeitosas personalidades, o grande prêmio de “Melhor do Ano de 2017” fica com o povo cidadão desse imenso território brasileiro. Fato Amazônico