Cabeleireiro Jardel matou um homem a golpes de gargalo de garrafa há 17 anos

O cabeleireiro e ex-candidato ao Governo do Amazonas, Jadelvone Nogueira Deltrudes, conhecido intimamente como Jardel, 42 anos, preso terça-feira, 26, por porte ilegal de arma de fogo, não é nenhum santinho como jurou de pés junto no 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP) onde foi submetido a teste do bafômetro.

Por trás desse rostinho “angelical”, Jardel esconde um homicídio praticado contra Juarez da Silva Barbosa no dia 13 de maio de 2001.

Armado com gargalos de garrafas, Jardel e mais dois comparsas (Daniel Cativo Marques e Ronaldo Ferreira da Silva) mataram friamente Juarez no Bar Táxi Lanche, na rua Brasil, bairro da Compensa I, zona Oeste de Manaus.

A denúncia foi apresentada pelo promotor de justiça, Jefferson Neves de Carvalho, no dia 19 de junho de 2002.
De acordo com as alegações do promotor, Juarez foi assassinado com golpes violentos, socorrido e levado para o Pronto Socorro 28 de Agosto onde faleceu no dia 17 do mesmo ano, ou seja, três dias depois de ser agredido.

Diz o promotor, ainda, que os indícios obtidos na investigação revelam que Juarez foi assassinado por motivo desconhecido.

Mas de nada adiantou ser denunciado pelo crime praticado. No dia 20 de novembro deste ano, 17 anos, portanto, sem julgamento, a juíza Telma de Oliveira Cunha declarou extinta a punibilidade de Jardel, de Ronaldo Ferreira da Silva, e Daniel Cativo Marques.

“Portanto, considerando que já decorreram 17 anos desde o recebimento da denúncia até a presenta data, verificamos que tal situação se encaixa perfeitamente no instituto da prescrição, que deverá ser decretada de ofício por se tratar de matéria de ordem pública”, sublinha a juíza.

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Denúncia MP

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