O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 14,4 pontos entre maio e junho, e chegou a 142,5 pontos. Segundo a FGV, o clima de incerteza da economia ainda reflete a crise política desencadeada pela divulgação das conversas entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer.
De acordo com a FGV, com o resultado de junho, o indicador volta ao mesmo nível de incerteza vivido no período pré-impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Dos três componentes que compõem o Indicador de Incerteza, o principal responsável pelo crescimento foi aquele que mede a influência da mídia, que subiu 14,8 pontos. Já o componente que mede a expectativa de especialistas, subiu 11,3 pontos.
O componente que avalia o mercado foi o único que teve queda na incerteza, de 12,1 pontos. Segundo a FGV, a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer deve estender o período de incerteza por mais algumas semanas.