Show de bola – Arthur é reeleito prefeito de Manaus com quase 60% dos votos válidos

Na decisiva partida jogada ontem em Manaus pelo povão esclarecido no campo do voto livre e válida pelo título quadrienal da cobiçada “Copa Paço da Liberdade” deu Artur Neto 4 x 1 Marcelo Ramos, uma goleada pra ninguém botar defeito e muito menos contestar.

Pra alegria da ordeira torcida majoritária o resultado mantém Artur Neto à frente dos destinos da PMM durante os próximos quatro anos, porém, em contrapartida e pra desespero do agitado fã-clube batedor de panelas do perdedor, seu ex-oponente Marcelo Ramos retorna à “segundona” à espera de nova oportunidade para aventurar um título qualquer que o mantenha “vivo” na politicalha local.

VITÓRIA TRANQUILA

Apesar do time de Artur Neto – o PSDB – haver realizado uma preparação “pobre” o sóbrio prefeito reeleito soube administrar todas as oportunidades surgidas e cercou-se dos melhores “jogadores” (assessores) cujo trabalho culminou na vitória tranquila sobre seus assanhados mas despreparados, incompetentes e perdedores adversários.

Artur não xingou, não mentiu, não fez baderna, mostrou seu trabalho, reconheceu suas falhas, prometeu consertá-las e quando seu time entrou em campo a torcida manauara acreditou nele e o empurrou para a merecida vitória.

O time de Artur Neto jogou o que se poderia classificar como um “futebol feijão-com-arroz”, com defesa bem plantada e do meio-campo pra frente com a equipe fazendo as tradicionais jogadas manjadas mas seguras, sem lances de efeito mas com responsabilidade e objetividade, sempre visando o gol.

Em contrapartida, o time de Marcelo Ramos parecia não ter técnico pois todo mundo mandava nele e dentro de campo uns e outros pernas-de-pau tentaram jogadas mirabolantes mas sempre se esboroando na bem-postada defesa arturzense.

Lá pelas tantas o time marcelino até fez um gol de mão, mas nada que comprometesse o resultado final ou fosse capaz de impedir o time de Artur Neto faturar a “Copa Paço da Liberdade” mais uma vez.

Depois da “sova” dentro das quatro linhas do voto popular, os marcelinos saíram de campo prometendo aproveitar até disputa de briga-de-galo visando ganhar qualquer taça, caneco, latinha, dedal, seja o que for, pra se manterem em evidencia até à próxima aventura. Houve até quem dissesse que Marcelo pode ir disputar uma eleição no Polo Sul, mas lá ele terá que jogar sozinho e conquistar uma pá de votos da pinguinzada, o que não será fácil!

ONDE ERRARAM?

Mais experiente, melhor preparado, mais competente e muito melhor assessorado que seu atabalhoado adversário Artur Neto soube “jogar com a tabela” e reverter um quadro que no início da campanha para o segundo turno da eleição manauara quando então tudo parecia dar a Marcelo uma vitória esmagadora.

Claro que Artur é um político calejado, competente, honesto, mas não “joga pra galera”, como se diz na gíria futebolística. Ele é semelhante ao Dunga, que acredita mais em resultados que em rebolado. Moral da história: Jogou sério, venceu e levou a taça.

Já Marcelo Ramos foi exatamente o contrário disso tudo.

Apesar de haver iniciado sua “carreira” na politicalha local como “líder estudantil” e se notabilizado nos embates patrocinados pela “militância” do PC do B, Marcelo Ramos que era tido no início do certame segundo-turnista como “franco favorito”, já nos treinos e jogos amistosos da campanha “pisou feio na bola”.

Marcelo cercou-se de aliados de discutível fama… por sinal, MÁ FAMA! e entregou sua campanha a incompetentes borra-botas.

Essa malta fez o próprio Marcelo acreditar que era o “Superman” ou um novo Robin Hood de barranco, com Marcelo posando nu com a mão no bolso como se fora uma espécie de vingador dos fracos, oprimidos e desvalidos saído de algum livro de literatura pornô.

Ramos enfiou os pés pelas mãos ao fazer “jogadas de efeito” tentando denegrir a imagem pública de Artur Neto o qual, pode ser tudo, mas não é burro nem desonesto.

Exemplo, a falta de água em uma casa no Bairro Jorge Teixeira, onde uma mulher de nome Maria de Lourdes dizia que nas torneiras da casa dele não jorrava água havia três anos.

Não deu certo e Marcelo caiu em desgraça.

Foi mostrado por toda a vizinhança a farsa.

O próprio marido abriu as torneiras e água era o que não faltava na casa de Maria de Lourdes.

A farsa foi desastrosa para Marcelo que desde o início do segundo turno começa a cair em declínio na preferência do eleitor.

De quebra, as alianças com políticos históricos como Omar Aziz, Silas Câmara, Alfredo Nascimento, Pauderney Avelino e José Melo – todos envolvidos com corrupção – também alertou o eleitor fazendo-o abrir os olhos e afastá-lo de Marcelo.

Moral da história: A vaca de Marcelo Ramos foi pro brejo.

E cá pra nós: Diabos os levem a ambos pros quintos dos infernos.

E democracia é isso: Artur mantém-se prefeito de Manaus e a nós nos cabe ajudá-lo a tornar Manaus uma cidade melhor.
Deus nos ouça e…
… amém!

SOBRE ARTHUR

Sobre Arthur
Filho do político amazonense Artur Virgílio Filho, Artur Virgílio Neto formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na qual foi orador do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira. É diplomata de carreira formado pelo Instituto Rio Branco.
Candidatou-se a Deputado Federal em 1978 pelo MDB obtendo a 1ª suplência. Eleger-se-ia a este cargo na eleição seguinte, em 1982, pelo PMDB. Foi candidato a governador do Amazonas em 1986 pelo PSB, sendo derrotado por Amazonino Mendes. Pelo mesmo PSB foi eleito prefeito de Manaus em 1988, derrotando o ex-governador Gilberto Mestrinho. Ainda no início do mandato, em 1989, migrou para o PSDB, partido que havia ajudado a fundar no ano anterior, do qual ainda é membro. Novamente deputado federal em 1994, seria reeleito em 1998. Foi um dos líderes do governo Fernando Henrique Cardoso na Câmara, ocupando o cargo de Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Eleito senador em 2002, tornou-se líder da bancada do PSDB no Senado em 2003[1]. Como um dos lideres da oposição, foi um dos críticos mais firmes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi um dos principais protagonistas para a derrubada da Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF).
Em 2006 foi novamente candidato ao governo do Amazonas, obtendo apenas 5,5% dos votos, na 3ª colocação.
Em 6 de agosto de 2009, em meio a denúncias contra o presidente do Senado José Sarney, defendeu o afastamento do mesmo e sofreu representação do PMDB, partido de Sarney, no Conselho de Ética do Senado. 13 dias depois, entretanto, o referido Conselho arquivaria por unanimidade a representação[2].
Eleições 2012
Depois de 2 anos sem mandato político, Artur lançou sua candidatura a prefeito de Manaus para o período 2013-2016. Artur começou o jogo politico inicialmente desacreditado, sendo que em suas primeiras matérias, afirmava que tentaria chegar forte ao segundo turno, em contra-afirmação a uma de suas adversárias que garantira vencer ainda no primeiro. Inicialmente Artur buscava um confronto direto com Eduardo Braga caso o mesmo entrasse na disputa[3] que acabou não confirmando sua participação.
Iniciando a campanha, Artur já despontava como provável vencedor nas pesquisas, fato consumado em 7 de outubro, sendo que venceu o primeiro turno com 40,55% dos votos (385.855 votos), qualificando-se para disputar o segundo turno junto a senadora do partido comunista, Vanessa Grazziotin, que o havia derrotado na busca pelo Senado em 2010, esta que somou 19,95% dos votos. A eleição de 2012 marca simbolicamente a ressurreição politica de Artur, que depois da eleição vencida para o senado em 2002, colecionou derrotas políticas tanto apoiando candidatos para a prefeitura de Manaus (em 2004, apoiou o seu filho, Arthur Virgílio Bisneto, que amargou a 4ª colocação no pleito, não tendo disputado sequer o segundo turno; em 2008, apoiou o então candidato à reeleição Serafim Corrêa, que fora derrotado nos dois turnos do pleito por Amazonino Mendes) quanto concorrendo diretamente ao governo do Amazonas (em 2006, concorreu ao governo do estado juntamente com o governador na época, Eduardo Braga e seu antecessor, Amazonino Mendes, consideradas na época as duas forças políticas mais expressivas do estado, ao fim do pleito, Braga foi reeleito e Arthur amargou a 3ª colocação), além da sua própria reeleição para o Senado em 2010, sendo que apenas na tentativa de reeleição para o senado o mesmo conseguiu votação expressiva. Fonte/Wikipédia