Na decisiva partida jogada ontem em Manaus pelo povão esclarecido no campo do voto livre e válida pelo título quadrienal da cobiçada “Copa Paço da Liberdade” deu Artur Neto 4 x 1 Marcelo Ramos, uma goleada pra ninguém botar defeito e muito menos contestar.
Pra alegria da ordeira torcida majoritária o resultado mantém Artur Neto à frente dos destinos da PMM durante os próximos quatro anos, porém, em contrapartida e pra desespero do agitado fã-clube batedor de panelas do perdedor, seu ex-oponente Marcelo Ramos retorna à “segundona” à espera de nova oportunidade para aventurar um título qualquer que o mantenha “vivo” na politicalha local.
VITÓRIA TRANQUILA
Apesar do time de Artur Neto – o PSDB – haver realizado uma preparação “pobre” o sóbrio prefeito reeleito soube administrar todas as oportunidades surgidas e cercou-se dos melhores “jogadores” (assessores) cujo trabalho culminou na vitória tranquila sobre seus assanhados mas despreparados, incompetentes e perdedores adversários.
Artur não xingou, não mentiu, não fez baderna, mostrou seu trabalho, reconheceu suas falhas, prometeu consertá-las e quando seu time entrou em campo a torcida manauara acreditou nele e o empurrou para a merecida vitória.
O time de Artur Neto jogou o que se poderia classificar como um “futebol feijão-com-arroz”, com defesa bem plantada e do meio-campo pra frente com a equipe fazendo as tradicionais jogadas manjadas mas seguras, sem lances de efeito mas com responsabilidade e objetividade, sempre visando o gol.
Em contrapartida, o time de Marcelo Ramos parecia não ter técnico pois todo mundo mandava nele e dentro de campo uns e outros pernas-de-pau tentaram jogadas mirabolantes mas sempre se esboroando na bem-postada defesa arturzense.
Lá pelas tantas o time marcelino até fez um gol de mão, mas nada que comprometesse o resultado final ou fosse capaz de impedir o time de Artur Neto faturar a “Copa Paço da Liberdade” mais uma vez.
Depois da “sova” dentro das quatro linhas do voto popular, os marcelinos saíram de campo prometendo aproveitar até disputa de briga-de-galo visando ganhar qualquer taça, caneco, latinha, dedal, seja o que for, pra se manterem em evidencia até à próxima aventura. Houve até quem dissesse que Marcelo pode ir disputar uma eleição no Polo Sul, mas lá ele terá que jogar sozinho e conquistar uma pá de votos da pinguinzada, o que não será fácil!
ONDE ERRARAM?
Mais experiente, melhor preparado, mais competente e muito melhor assessorado que seu atabalhoado adversário Artur Neto soube “jogar com a tabela” e reverter um quadro que no início da campanha para o segundo turno da eleição manauara quando então tudo parecia dar a Marcelo uma vitória esmagadora.
Claro que Artur é um político calejado, competente, honesto, mas não “joga pra galera”, como se diz na gíria futebolística. Ele é semelhante ao Dunga, que acredita mais em resultados que em rebolado. Moral da história: Jogou sério, venceu e levou a taça.
Já Marcelo Ramos foi exatamente o contrário disso tudo.
Apesar de haver iniciado sua “carreira” na politicalha local como “líder estudantil” e se notabilizado nos embates patrocinados pela “militância” do PC do B, Marcelo Ramos que era tido no início do certame segundo-turnista como “franco favorito”, já nos treinos e jogos amistosos da campanha “pisou feio na bola”.
Marcelo cercou-se de aliados de discutível fama… por sinal, MÁ FAMA! e entregou sua campanha a incompetentes borra-botas.
Essa malta fez o próprio Marcelo acreditar que era o “Superman” ou um novo Robin Hood de barranco, com Marcelo posando nu com a mão no bolso como se fora uma espécie de vingador dos fracos, oprimidos e desvalidos saído de algum livro de literatura pornô.
Ramos enfiou os pés pelas mãos ao fazer “jogadas de efeito” tentando denegrir a imagem pública de Artur Neto o qual, pode ser tudo, mas não é burro nem desonesto.
Exemplo, a falta de água em uma casa no Bairro Jorge Teixeira, onde uma mulher de nome Maria de Lourdes dizia que nas torneiras da casa dele não jorrava água havia três anos.
Não deu certo e Marcelo caiu em desgraça.
Foi mostrado por toda a vizinhança a farsa.
O próprio marido abriu as torneiras e água era o que não faltava na casa de Maria de Lourdes.
A farsa foi desastrosa para Marcelo que desde o início do segundo turno começa a cair em declínio na preferência do eleitor.
De quebra, as alianças com políticos históricos como Omar Aziz, Silas Câmara, Alfredo Nascimento, Pauderney Avelino e José Melo – todos envolvidos com corrupção – também alertou o eleitor fazendo-o abrir os olhos e afastá-lo de Marcelo.
Moral da história: A vaca de Marcelo Ramos foi pro brejo.
E cá pra nós: Diabos os levem a ambos pros quintos dos infernos.
E democracia é isso: Artur mantém-se prefeito de Manaus e a nós nos cabe ajudá-lo a tornar Manaus uma cidade melhor.
Deus nos ouça e…
… amém!
SOBRE ARTHUR