O comandante militar do grupo xiita libanês Hezbollah, Mustafa Badreddine, foi assassinado durante um ataque na Síria, onde, segundo a milícia, ele lutava contra “extremistas”.
Uma emissora de TV ligada ao grupo chegou a acusar as Forças Armadas de Israel pela morte, mas o país se recusou a comentar a denúncia. Mais tarde, o próprio canal retirou do ar a notícia em que relacionava o assassinato de Badreddine a uma operação israelense.
O comandante liderava a estratégia militar do Hezbollah na Síria, nação em que luta ao lado do regime de Bashar al Assad e contra o grupo sunita Estado Islâmico (EI). Badreddine era acusado de envolvimento no homicídio do ex-primeiro-ministro do Líbano Rafik Hariri, em fevereiro de 2005.
Um tribunal internacional foi estabelecido em Haia, na Holanda, para julgar o caso, mas Badreddine sempre se declarou inocente.