O vereador Batanael da Silva D’Ângelo, o Beto D’Ângelo, como é conhecido em Manacapuru (AM), figura entre os 510 gestores da lista “negra” do Tribunal de Contas do Estado (TCE), divulgada nesta quarta-feira, 23.
De acordo com um dos documentos -“Irregularidades 2016 – Administração Indireta do Interior” -, consta que Beto D’Ângelo foi multado por irregularidades e alcance, que significa na linguagem administrativo-financeira desfalque, alcance, dedução, desvio, diferença, diminuição, quebra, redução, rombo, subtração, supressão, entre outros, enquanto dirigente do Instituto Municipal de Engenharia, fiscalização, Segurança e Educação do Trânsito de Manacapuru (Imtrans).
Sobre Beto D’Ângelo
No dia 03 de maio de 2013, acusado de apresentar contrato fictício Beto D’Ângelo foi cassado. Por força de liminar, ele voltou a exercer o mandato de vereador.
Em setembro de 2014, um ano após perder o mandato, ele foi denunciado pelo Ministério Público, por ter sido empossado, por ele mesmo, sem se desincompatibilização da Polícia Militar do Amazonas, onde exercia a função de cabo.
Nessas condições, Beto era pago tanto da Câmara de Manacapuru quanto da Polícia Militar, indevidamente.
No entendimento de técnicos que integram o corpo de juristas da Polícia Militar, Beto agiu de má-fé e, como tal, deve restituir os valores recebidos desde o ato de sua diplomação, corrigidos.
Consta que até o momento, não devolveu.