O Banco do Povo da China (PBOC, Banco Central) injetou hoje (28) 340 bilhões de yuan (47,8 bilhões de euros) no sistema financeiro do país, na segunda tentativa, nesta semana, de melhorar a liquidez.
Desde que, no dia 19 de janeiro, o Gabinete Nacional de Estatísticas revelou um crescimento da economia chinesa de 6,9% em 2015 – o ritmo mais lento dos últimos 25 anos – o PBOC fez cinco injeções de recursos.
As operações foram concretizadas por meio de acordos de recompra (repos), um mecanismo que pressupõe a recompra posterior dos títulos vendidos dentro de um prazo estabelecido.
Nessa terça-feira (26), o Banco Central chinês injetou 440 bilhões de yuan (62 bilhões de euros) no sistema financeiro chinês, a maior operação do gênero desde fevereiro de 2013.
A agência oficial chinesa Xinhua justifica as operações com a necessidade de garantir liquidez durante o Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, que começa no dia 8 de fevereiro.
A quantia injetada no período supera em muito a do exercício de 2015, que foi de 80 bilhões de yuan (11, 2 bilhões de euros).