O Flamengo aprendeu a contar com a benevolência de seus adversários em 2015 para chegar, hoje, contra oInternacional, ainda lutando por vaga no G-4. Mas um tropeço a partir das 16h, no Maracanã, tornará improvável a chance de ir a Libertadores. É final. É confronto direto. É pressão sobre o técnico Oswaldo de Oliveira, que vai encarar um Maracanã sem paciência do torcedor.
— São oito finais. Enquanto tiver chance vamos brigar até o fim. O torcedor tem abraçado e mesmo com alguma dúvida a gente precisa da confiança — afirmou o goleiro Paulo Victor.
Para os rubro-negros ficarem mais tranquilos depois da derrota inesperada no meio de semana — 3 a 0 para o Figueirense —, o retrospecto contra o Inter é animador. Os gaúchos, com os mesmos 44 pontos e uma posição abaixo, não vencem o Flamengo no Maracanã há nove anos, desde 2006.
Depois disso, foram quatro derrotas e dois empates no Rio. Pesa ainda contra o Colorado o mau desempenho como visitante na competição. A equipe gaúcha tem apenas a 15ª melhor campanha, com oito derrotas, cinco empates e apenas duas vitórias, o que representa 24% de aproveitamento.
Mas o Flamengo também não tem números dignos de entusiasmo no seu estádio. No Brasileirão, o time é 14° melhor mandante apenas. O alento é que, contra o mesmo Internacional, no Beira-Rio, Paolo Guerrero fez sua estreia e marcou o gol que abriu o caminho da vitória. O atacante retorna ao time titular depois de servir à seleção peruana nas Eliminatórias. E é, como esperado, a esperança de uma reação.