Ex-presidente do Sinpol chama atual presidente da entidade de covarde

O investigador James Figueiredo, ex-presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Amazonas, classificou como covarde a nota emitida pelo atual presidente Moacir Maia, afirmando que as pessoas que estão envolvidas no movimento grevista com os policiais militares não representam a classe da Polícia Civil. Segundo James, Moacir Maia traiu a categoria e demonstra está em conchavo com o governador José Melo.

“Em 2004, quando era presidente do Sinpol, tínhamos no governo o Eduardo Braga. Não tínhamos nenhum conchavo com o Braga como o atual presidente tem com o Melo, saímos as ruas e paralisamos de maneira histórica a Polícia Civil do nosso estado. Mas o governador a época agiu com democracia e chamou para conversar e acertamos os ponteiros, ele não agiu como um ditador como age hoje o governador José Melo”, disparou, afirmando que como a categoria sabe que Moacir Maia, está vendido ao governo, hoje existem outros sindicatos e associações que representam a Polícia Civil. “Desde quando o senhor Moacir se elegeu os policiais viram que ele não tinha compromisso com a categoria e outros sindicatos e associações foram criados”, acrescentou.

James disse, que os policiais civis e militares não estão atrás de reajuste salarial, como diz o governador tentando enganar a população.

“Estamos atrás do que é nosso de direito que é a nossa data base garantida por lei. estamos pedindo a reposição das perdas. Nossa data é em abril e o governador falou que em setembro sentaria para resolver, chegamos a outubro e nada”, acrescentou o sindicalista, hoje vice-presidente do Sindicato dos Investigadores e Escrivães da Polícia Civil, afirmando que o dinheiro que garantiria o cumprimento dos pleitos de todo funcionalismo público foi garantido ano passado quando foi aprovada a previsão orçamentária.

“Onde foi parar esse dinheiro que seria destinado as promoções dos PMs e a data de todos. Isso governador não fala a população”, declarou Figueiredo, afirmando que enquanto os trabalhadores ficam a “ver navios” em sua data base o governador José Melo, honra os compromissos com as empreiteiras como fez agora com a Etam responsável pela duplicação da estrada Am 070, ele deu um aditivo de mais de R$ 55 milhões.

James Figueiredo, disse que na gestão Amazonino Mendes e Eduardo Braga, a data dos servidores sempre foi cumprida. “Sentávamos e dialogávamos e até parcelado o pagamento foi. Agora estamos com um ditador no poder. Um homem. que todo estado é sabedor que nós servidores da segurança confiamos nele, pedimos votos para ele trabalhamos para ele e o que ganhamos sendo reprimidos e obrigados a cruzar os braços para ver se ele nos recebe para conversar”, disse o sindicalista, afirmando que enquanto José Melo, não chamar os representantes das categorias para conversar o estado de greve continuará por tempo indeterminado.

O sindicalista diz que, hoje no movimento não tem apenas policiais civis e militares, mas os farmacêuticos, odontólogos, da saúde que deverão aderir ao estado de greve nesta quinta-feira os professores.
Nota do Sinpol

nota simpol

Fonte/Fatoamazonico