O Brasil sedia a partir de hoje (28) a 7ª Olimpíada Latino-americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa), que começou às 9h no Planetário da Gávea, na zona sul do Rio. As equipes de competidores são formadas por grupos de cinco estudantes de ensino médio, com idade entre 15 e 18 anos, para cada país latino-americano participante, como a Bolívia, o Brasil, Chile, a Colômbia, o México, Paraguai e Uruguai. O município do norte fluminense de Barra do Piraí também sedia o evento, que vai até domingo (4).
A competição inclui provas teóricas e práticas que envolvem desde a observação do céu até a montagem de foguete de água. Segundo a organização da Olaa, serão duas provas teóricas sobre astronomia, uma individual e outra em grupo, provas práticas individuais de planetário e de observação do céu e por último, prova em grupo de montagem de foguete. O diferencial das provas em grupo é a equipe ser composta por participantes de outras nacionalidades.
A equipe brasileira é liderada pelo astrônomo Júlio César Klafke, da Universidade Paulista (Unip). O professor, que acompanhou o processo de treinamento dos participantes, disse que acredita que a equipe brasileira está bem preparada e destaca que além do conhecimento teórico e da habilidade prática, é importante a relação interpessoal. “Um dos pontos fundamentais da Olaa é que, nas provas em grupo, as nacionalidades vão se misturar, promovendo uma cooperação internacional e retirando o foco da competição nacional”.
O paulista Vítor Gomes, de 16 anos, é um dos representantes do Brasil na olimpíada. Ele afirmou que, apesar de muito ansioso, se sente bem preparado. Sobre as provas em grupo, o estudante está confiante na experiência que irá adquirir. “O desafio maior é a questão do idioma, mas será uma experiência inesquecível”.
Os participantes da equipe brasileira foram selecionados por meio de uma prova nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Em seguida, foram feitas as seletivas online. A última etapa foi uma prova presencial.