Em nova reunião de negociação, governo propõe reajustar os benefícios dos servidores do Executivo, mas não apresenta nova proposta de reajuste dos salários. As reuniões com os servidores ocorrem desde março. Os representantes levarão a proposta às respectivas categorias e um novo encontro poderá ser agendada na próxima semana.
A proposta do governo é reajustar o auxílio-alimentação e auxílio-saúde em 22,8%. Com isso, os trabalhadores passam a receber para a alimentação, que segue o mesmo valor – R$ 458 – para todos os estados, de acordo com os sindicatos. Já o valor para a saúde é variado. Também foi proposto o reajuste do auxílio-creche em 317,3%, já que o valor não é reajustado desde 1995. No Distrito Federal, o valor chegará, segundo as entidades, a R$ 396.
A reunião foi feita com o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, e as 23 entidades e três centrais sindicais que integram o Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, que representa a maior parte dos cerca de 1,5 milhão de servidores do Executivo. Segundo Mendonça, o impacto do reajuste dos benefícios será de R$ 1,3 bilhão por ano.