Os excelentíssimos senhores – meritíssimos fica melhor – juízes da corte amazonense estão “carecas” de saber, embora não deem a mínima importância para isso, que o heroico contribuinte sua, do verbo suar, muito a camisa para pagar os generosos salários desse entes públicos, nem sempre merecidos.
É claro que eles, os homens da lei, sabem, também, que o bravo e heroico contribuinte só falta tirar às calças e entregar para o fisco para que as mordomias, independentemente do luxuoso ambiente de trabalho, assegurem a esses senhores poder, luxo, luxúria, e muitos outros babados mais.
Muito bem.
Agora usar e abusar do sacrifico do povo e ainda tirar sarro da cara dele, aí é demais, não é mesmo?
Olhem bem para as fotos e respondam: é certo usar um bem pertencente ao patrimônio público para levar o filho todos os dias à escola? É certo usar os serviços de motoristas pagos com dinheiro público para levar o filho desta ou daquela autoridade à escola e ainda usá-los para carregar suas bagagens escolar?
Pois é. As fotos estão aí. Aliás, não precisava nem de fotos. Afinal, a cultura da imoralidade neste país varonil é como uma doença cancerígena. Não adianta quimioterapia que não mata.
Usar os carros públicos, seja como transporte escolar do filho, ou para as andanças da madame, é comum neste país verde-amarelo. Não há nem uma novidade nisso.
Diga-se de passagem, aliás, que o Toyota, preto, placa TJ-012, das fotos, pode ser visto todos os dias na Escola Laviniense Ensino Integrado, que fica lá pelas bandas do luxuoso bairro de Adrianópolis.
