Por orientação do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), a Prefeitura de Manaus mandou que fossem “podadas”, na manhã deste sábado, 20, várias árvores em frente ao condomínio Efigênio Sales de onde tombaram, mortos, algumas centenas de periquitos.
Peraí, podar? nada disso. O que se viu foi algo bem diferente, várias árvores foram derrubadas e outras depenadas, o que evidencia que o Ipaam, isto sim, dirigido pelo senhor Antonio Stroski, cometeu um tremento crime ambiental sob o pretexto de que a tal de poda reduziria os riscos de “atropelamentos” de periquitos na Efigênio Sales.
Isso é no mesmo ridículo.
Veja o que diz o dicionário:
Podar – v.t. Botânica. Suprimir entre duas safras os rebentos que brotaram em uma árvore; cortar ramos de plantas.
Fig. Aparar, eliminar os excessos, desbastar.
Viram?
Pois é. As fotos não deixam dúvidas de que o ato tresloucado e imediatista do senhor Antonio Stroski não foi menos indigno do ato praticado por aqueles que fizeram tombar os periquitinhos de seu habitat natural, não é mesmo?
Além do mau exemplo caracterizado pela estranha decisão saída de um órgão dito de proteção ao meio ambiente, o crime ambiental é indiscutível e está prá de tipificado. É só dar uma olhadinha na lei de proteção ambiental.
Mas, pelo mal feito anuído pelo senhor Antonio Stroski, até parece que derrubar árvores, sejam elas históricas ou não, e transformá-las em toras de madeira, foi um grande favor prestados aos periquitos.
Não foi.
Agora, por responsabilidade única e exclusiva do senhor Antonio Stroski, que esqueceu que poderia chamar a atenção dos motoristas “atropeladores de periquitos” (risos), as aves não terão os mesmos espaços para pernoitar. Isso é crime ambiental, senhor Antonio Stroski.
Agora uma pergunta: será que alguém esperava que no laudo apresentado neste sábado pelo senhor Antonio Stroski, presidente do Ipaam, constasse a presença de resíduos organofosforado?
Claro que não. Estava escrito nas estrelas que o resultado tinha que ser esse mesmo.
Vejam:
O laudo técnica emitido pela Universidade Federal de Minas Gerais e assinado por Marília Martins Melo da UFMG, diz que a quantidade de ciromazina, aletrina e fenazaquina, substâncias usadas no combate à praga de moscas em frutas, é pequena informou o diretor do Ipaam, Antonio Stroski.
Senhor Antonio Stroski,não expulse os periquitos da Efigênio Sales.
Fotos: Pedro Braga Jr