As mensagens saídas dos “estúdios” montados nas penitenciárias deste Brasil Varonil, continuam a entupir as redes sociais na disputa dos melhores espaços e audiência.
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https://www.facebook.com/video.php?v=618970718212547&set=vb.319054264870862&type=2&theater
https://www.facebook.com/video.php?v=619051001537852&set=vb.319054264870862&type=2&theater
Construídas em vídeos, postados de dentro do próprio presídio, as peças exibidas na internet são cinematograficamente macabras, de conteúdo horripilantes.
Seus atores não precisam esconder a cara quando se colocam diante da câmera – provavelmente um Smartfones ou um iPhone de tecnologia de ponta.
Em tom sempre ameaçador, eles falam o que querem, ameaçam e exibem armas.
Um desafio às autoridades policiais, à justiça e ao governo?
Digamos que sim.
Muito mais, entretanto, que um desafio, o tom das ameaças refletem o clamor dos miseráveis, entupidos em celas fétidas, submetidos a condições de vida subumanas, e sem a menor chance de retorno à cidadania e à sociedade.
“Aqui nessa desgraça, a gente vai matar até umas horas, e pode se queixar para quem quiser”, promete um dos atores do vídeo, encarcerado em um dos presídios do estado Maranhão. “Bando de peba, aqui quem manda é nóis, ta ligado”, afirma um outro.
Chocante! Infelizmente, o pouco que foi dito não mostra de longe a realidade dos presídios brasileiros, estes totalmente controlados por criminosos da mais alta periculosidade.
Dos presídios controlam-se o tráfico, os assaltos, os sequestros: determina-se quem vai morrer ou ser estuprada.
E por que? Por quê assim desejam as autoridades deste país, muito mais preocupadas em roubar a Petrobrás do que com a segurança ou com a reeducação de bandidos.