O senador Eduardo Braga (PMDB), candidato ao Governo do Amazonas, denunciou , nesta terça-feira, 02, no plenário do Senado Federal, a situação em que vive segurança pública no Amazonas, considerada por ele, aterrorizante. Segundo o senador, os fatos gerados nas últimas 48 horas evidenciam o caos, a desordem, o comprometimento e a falência do sistema, que nos últimos quatro anos caminha à deriva.
Eduardo Braga falou, também, da rebelião ocorrida nesta segunda-feira, 01, em Parintins, ocupada vergonhasamente pelos detentos que se rebelam pelas péssimas condições de funcionamento e superlotação do presídio.
“Uma pessoas foi decaptada. Esse é o termômetro da falência do sistema no Amazonas onde o governo sequer ignorou a situação que ora gera intranquilidade e insegurança à população”.
“Ainda nesta terça-feira, dia 02, um cidadão, assessor de um dos candidatos ao governo, foi brutalmente assassinado”, denunciou.
“Acabo de ser informado de que vários comandantes das tropas especiais da Polícia Militar do Amazonas estão entregando o cargo em sinal de protesto contra a falta de planejamento e ação de comando no combate à marginalidade e à criminalidade no Amazonas”, arrematou.
Eduardo Braga denunciou, inclusive, o abuso da máquina para fins eleitoreiro. Segundo ele, o atual trata o estado como fosse um feudo e os funcionários como servos. “Uma vergonha”, admite.
O caso da empresária que foi alvejada com cinco tiros na tarde de desta terça-feira (02) também foi lembrado por Eduardo Braga no plenário do Senado. “Se ela não tivesse um carro blindado, estaria morta”, afirmou.
“Quero, portanto, fazer uma denúncia ao Brasil e à imprensa nacional de que a situação no Amazonas é crítica na área de segurança. Faço aqui um apelo ao Senado da República que acione o Ministério da Justiça, que acione as autoridades competentes, para que nós não tenhamos mais episódios dramáticos como estes no Estado do Amazonas”, concluiu.
