Pelo menos dez pessoas morreram após a passagem do tufão Rammasun nas Filipinas, que atingiu a metade norte do país com rajadas de vento de até 185 km/h, informou nesta quarta-feira o Conselho de Gestão e Redução do Risco de Desastres do país.
De acordo com esse órgão, uma mulher de 25 anos morreu ontem à noite na província de Samar do Norte, no leste do país, após ser atingida por um poste da rede elétrica, enquanto um homem de 49 anos morreu em Bulacan, no norte, esmagado por uma árvore.
Além disso, três pessoas morreram após serem atingidas por diferentes objetos em Cavite, no nordeste do país, entre eles um bebê de 11 meses e um idoso, enquanto outras três, membros da mesma família, morreram após a queda de um muro na província de Quezón, também no nordeste.
O órgão não deu mais detalhes sobre o restante dos mortos pelo tufão, batizado pelas autoridades filipinas como Glenda, e que deixou o país ao meio-dia local.
egundo o Ministério do Bem-estar Social e Desenvolvimento, cerca de 450 mil pessoas tiveram que deixar suas casas. Além disso, 5 milhões de lares estão sem fornecimento de energia elétrica por causa dos problemas causados pelo tufão nas instalações da companhia elétrica Meralco.
Por causa do tufão, a Bolsa de Valores e os escritórios governamentais da capital Manila foram fechados. As aulas também foram suspensas em todos os centros educativos da cidade.
O Rammasun chegou às Filipinas enquanto o país ainda se recupera dos danos causados por outro tufão, o Haiyan, que em novembro do ano passado causou 6,3 mil mortes e deixou mais de mil desaparecidos, além de aproximadamente 28,7 mil feridos.
A temporada de tufões nas Filipinas, que começa geralmente em junho e termina em novembro, atrai todos os anos entre 15 e 20 ciclones ao país.