Em sua conta no Twiter, a ex-primeira dama Nejmi Aziz parece estar sendo pressionada a se posicionar acerca do seu apoio político para o governo do Amazonas. “Ninguém decide por mim em quem devo votar. Ninguém a não ser eu mesma”, pontificou a ex-primeira dama, em total sintonia e obediência aos princípios da liberdade democrática. Será que é isso mesmo?
Bom, vamos ver, agora, qual a importância do seu apoio político a este ou aquele candidato?
Em termos de “puxar” votos, já que ela nunca foi votada, tem apenas o seu próprio voto. Portanto, pelo critério “votos” o apoio dela (Nejmi Aziz) não tem a menor relevância.
Certamente alguém diria: Ah!, mas ela “conquistou muitos votos” como primeira dama. Ok!
Mas como se poderia “medir” isso fora da urna eleitoral?
Isso é apenas hipótese. Fantasia. Só poderia provar se enumerasse quantos votos por urna ela “traria” ao candidato que eventualmente apoiasse.
Convenhamos que, até hoje, ninguém chegou a tamanha expertise eleitoral.
Quanto ao quesito “prestígio” ou “simbolismo”, que emprestariam o seu apoio para “A”, “B”, “C” ou “D”, bem, aí cada um tem de fazer a sua própria aritmética.
Com certeza ela se tem em alta conta. Isso é ela. Resta saber o que acham os respectivos receptáculos dessa “matemática”.
Mas, como dizem os fazendeiros, “a cavalo dado não se olha os dentes”… Ninguém é louco, na seara política, de rechaçar apoios. A não ser que esse “apoio” partisse de alguém tido como portador de “lepra política”. E não é o caso da D. Nejmi.