De nada valeu a fanfarronice do Secretário de Segurança, coronel PM, Paulo Roberto Vital, de que na Polícia Militar não haveria greve, corforme declarou por volta das 21 horas em entrevista coletiva. Vital jogou mau, mesmo sabendo de que não dispunha mais de tempo para evitar a deflagração do movimento, que explodiu a meia noite deste domingo, 27.
A greve não é virtual, como insinuara Vital. É uma realidade e a responsabilidade é do governador José Melo e de seus assessores que estão mais preocupados com seus interesses pessoais do que com a segurança da população.
José Melo, o seu secretário de Segurança, assim como o comandante da Polícia Militar, sabiam que a greve era iminente, mas preferiram subestimar a capacidade de seus subordinados.
Agora, resta que assumam as suas responsabilidades e não saiam à caça de bruxas para se livrarem do lamentável erro de cálculo que cometeram.
Apelar para os bons serviços das Forças Armadas não parece uma boa saída. O paliativo não resolver o problema.
Cabe ao governador refletir sobre a péssima estratégia adotada e entender que não se governa com bazófia.
A greve foi aprovada por mais de mil policiais que se concentraram em frente a arena Amadeu Teixeira, na avenida Constantino Nery. O comando da Polícia Militar convocou o corpo de alunos para o policiamento ostensivo – decisão no mínimo suicida.