Os irmãos britânicos Liam e Owen Groves imploraram à sua mãe que os deixasse fazer uma tatuagem de henna durante uma viagem ao Egito em 2011, quando eles tinham 13 e 11 anos respectivamente. O problema foi que, em vez de henna natural, o tatuador utilizou a “henna negra”, que consiste na substância natural acrescida de outros compostos perigosos, como tintura de cabelo.
Na viagem de volta, os meninos começaram a sentir um prurido muito forte e não puderam mais frequentar a escola, pois os desenhos se transformaram em feridas, que mais tarde originaram cicatrizes permanentes em suas costas – visíveis até hoje. De acordo com o médico que atendeu os irmãos, eles sofreram uma reação ao PPD (para-penileno-diamina), um componente encontrado na “henna negra”.
esde essa ocasião, Alison, a mãe dos meninos, está em uma batalha judicial contra o hotel em que eles se hospedaram e fizeram as tatuagens. “Eu queria nunca ter deixado os meninos fazerem as tatuagens. Foi um erro enorme. Gostaria de pedir a todas as pessoas que pensem duas vezes antes que permitir que suas crianças façam isso”, disse ela. Alison ainda acrescentou que o hotel tem tratado a família com desprezo durante o processo.