O programa Fantástico, da rede Globo, voltou a mostrar neste domingo reportagens mostrando quem são os pedófilos engravatados e endinheirado do Amazonas. Dentre as pessoas citadas estão o empresário Waldery Areosa, o papa-anjo, porque só gosta de menina de 12 anos, e o deputado estadual Fausto Souza, o velho, segundo denominou uma de suas clientes.
A reportagem da Globo não traz nenhuma novidade posto que o asssunto é do conhecimento, sobretudo, das autoridades locais, pelo menos desde 2012.
O Fantástico, entretando, mostrou a cara dos fascínoras, dos tarados que infelicitam, enxovalham e conspurcam lares de famílias pobres e indefesas, além da estratégia odiosa, pegajosa, covarde e cínicas desses bandidos.
A operação Estocolmo, realizada no Amazonas pela Polícia Federal, ganhou repercussão nacional e isso pode acelerar o trâmite da ação que corre no Tribunal de Justiça do Amazonas.
As escutas telefônicas obtidas com autorização judicial pela PF não deixam dúvidas: os agenciadores de sexo infantil tinham uma clientela abastada e que pagava até R$ 3 mil reais por cada programa.
Através dos aliciadores, Fausto e Waldery, juntamente com um ex-prefeito de Jutaí e o ex-cônsul-honorário da Holanda em Manaus, entre muitos outros, faziam uso de uma rede de prostituição formada exclusivamente por garotas menores de idade, algumas delas ainda na puberdade.
Walderytinha predileção por crianças de 12 anos e esse seu desejo pedófilo era do conhecimento dos agenciadores.
O empresário, que já foi dono da Uninorte, marcava seus encontros na própria sede da universidade, em seu escritório.
A mesma estratégia era usada por seu filho, Walderi Junior. Tanto o pai quando o filho se serviam dos serviços dos agenciadores para terem sexo pago com as meninas.
O deputado Fausto também era cliente assíduo dos agenciadores e foi flagrado entrando em um motel com uma garota que na época tinha dezesseis anos.
Muito diferente de quando apresentava o programa Canal Livre, de má memória, e se mostrava ao público com muita valentia para enfrentar a bandidagem, o deputado se escondeu em seu gabinete, na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), e não atendeu a equipe de reportagem do Fantástico.
Mas a matéria foi ao ar e mostrou ao Brasil como agem os pedófilos endinheirados do Amazonas, que não precisam procurar garotas jovens para saciar seus desejos bestiais.
Aproveitando-se das condições financeiras das famílias das jovens e com agenciadores dispostos a oferecer a seus clientes todo tipo de diversão sexual, os pedófilos são abastecidos por pessoas que estão interessadas apenas em ganhar dinheiro através da prostituição infantil, sem se importar com as consequências psicológicas de suas vítimas.
Waldery e Fausto são apenas os dois clientes da rede de prostituição infantil mais conhecidos no Amazonas, mas outros de menor poder financeiro também usam os agenciadores para suas práticas pedófilas.
Com seus nomes agora conhecidos em todo o Brasil vai ficar difícil para eles posarem nas colunas sociais locais como bons pais de família. Uma nódoa está bem visível em suas caras, a de pedófilos.
Observação: os nomes apontados pelo Fantástico, muitos não citados, são apenas alguns de uma legião de pedófilos tarados enraizados quase sempre nos condomínios de luxo da Ponta Negra. Falta muita gente poderosa que habitam nas cercanias, por exemplo, do Tarumá onde são realizadas as mais famosas orgias sexuais de Manaus com a presença de autoridades de coturnos do estado.