A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), realizou em 2013 956.559 procedimentos, entre ambulatoriais e hospitalares – uma média de 2,6 mil ao dia.
Foram 45,4 mil a mais que no ano anterior. O aumento é fruto da ampliação da capacidade de atendimento da unidade hospitalar, a partir da expansão de serviços como o de Radioterapia, e da aplicação de políticas ligadas à prevenção e combate ao câncer, que estimularam a população a buscar tratamento.
No Dia Mundial do Câncer, lembrado hoje, 04/02, em vários países, o diretor-presidente da instituição, pneumologista Edson de Oliveira Andrade, explica que, por se tratar de uma unidade considerada referência no tratamento da doença em toda a Amazônia Ocidental, a FCecon tem buscado aperfeiçoar seus serviços, de modo a garantir o melhor atendimento à população local e de estados e países vizinhos que procuram tratamento em Manaus.
De acordo com ele, os números registrados no ano anterior mostram que a unidade hospitalar tem ampliado a oferta de tratamentos considerados primordiais à cura da doença.
“Um exemplo disso é que, só em 2013, foram realizadas 2.447 cirurgias oncológicas na unidade hospitalar, cerca de 200 a mais que no ano anterior.
Além disso, registramos aumento também no número de atendimentos de Radioterapia e da Quimioterapia”. Os setores registraram, juntos, ano passado, 67.862 atendimentos, 1,3 mil a mais que em 2012.
A estatística da FCecon revela, ainda, aumentos significativos em outros serviços, como o de Odontologia e o de Enfermagem, com 54,5 mil e 114,6 mil atendimentos, respectivamente, aumento de 60,9% e 18,5%, se comparados ao ano anterior.
O número de procedimentos realizados pela Patologia Clínica também avançou, passando de 415.864, em 2012, para 434.404, ano passado, ou, 18,5 mil a mais.
Edson Andrade destaca que, entre as melhorias ocorridas em 2013, estão ampliações no número de leitos, no horário de funcionamento do Serviço de Radioterapia, no Programa de Residência Médica, dentro outros avanços nas áreas de Ensino e Pesquisa, a exemplo da inserção de acadêmicos no Programa de Iniciação Científica (PAIC), que recebe o apoio da Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas.
“Na área científica, conseguimos aumentar o número de pesquisadores na Fundação, o que resultará, no futuro, na melhoria da assistência ao paciente oncológico, uma vez que os casos estudados são de pessoas da nossa região. Assim, temos a chance de traçar um perfil desses pacientes e levantar as características associadas à doença”, destacou Andrade.
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