Em nota divulgada pela Assessoria de Comunicação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a correição no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) com o objetivo de aprofundar a apuração de possíveis irregularidades na tramitação de processos judiciais, foi retomada.
Diz ainda que os trabalhos vão incluir investigação de suposta demora no julgamento de processos que apontam o envolvimento do prefeito do município de Coari, Adail Pinheiro, com uma rede de pedofilia.
Ok! Ok! Ok! Até aí tudo bem. E para rimar parabéns ao Conselho Nacional de Justiça.
Agora vir a Manaus para transformar Adadil Pinheiro mesmo com todos os seus supostos crimes em “bode expiatório”…
Sinceramente? Não dá para acreditar.
Afinal, se é pra passar a limpo, de verdade, e fazer justiça, sem o caráter tíbio daqueles que transformam um simples furto de um pão no mais hediondo dos crimes, que não hesita em trancafiar o faminto a anos de isolamento, os iustres membros do CNJ precisam se dar conta de que a ramificação e os tentáculos da pedofilia no Amazonas vão além , mais muito além de Coari.
Uma pequena digressão (voltamos ao tema já já) põe em imediata evidência Lupércio Ramos, advogado, ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-presidente da Legislativa do Amazonas, ex-secretário de uma porrada de secretarias e outros babados mais, jamais (mais uma vez para rimar) foi punido pelo odioso crime de pedolilia, escancaradamente explorado pela imprensa local.
Como livrou da cadeia? Dolorosa interrogação.
Agora voltemos ao caso que trouxe o CNJ a Manaus mais uma vez.
O Repórter (site) e o Blog do Castelo ainda guardam em seus alfarrábio farta documentação do trabalho de escuta da Polícia Federal, autorizado pela Justiça, que deu origem a “Operação Vorax”.
Nele, como é do conhecimento do CNJ, está recheado de nomes – os engravatados a pedofilia – que não dispensam uma orgia sexual, como juízes togados, empresário da comunicação e até mesmo um delegado da Polícia Federal, titular da Delegacia Fazendária, chamado Domingos Sávio.
É claro que o CNJ sabe de tudo isso.
As escutas que conduziram a PF chegar a esses tarados são de uma clareza solar. Alguns desses pedófilos, tarados e canalhas engravatados chegam até a exigir que a vítima seja novinha, virgem, etc.
E o que aconteceu com eles? Dolorosa interrogação. Claro que não aconteceu nada.
Os juízes continuam juízes. Alguns até promovidos. O delegado, que pegou uma facada na bunda, devido a seu envolvimento com a namorada de um advogado, segundo a crônica policial, tá lá, na PF, fagueiro e brejeiro, como se o trabalho de seus colegas não passasse de titica de gato.
O empresário de comunicação, que chegou a sentar no banco dos réus diante da CPI da Pedofilia, continua rico e com a mulherada a seus pés.
O CNJ tem todos os ingredientes necessários nas mãos para mostrar para que veio. Agora é preciso não fazer vistas grossas para não fazer água à embarcação.
É preciso lhaneza para que apenas um pague pelo pecado luxurioso daqueles que já tem lugar reservado no inferno.
E como também é do conhecimento do CNJ, o blog não precisa fazer outras digressões para lembrar que existem outros pedófilos por aí que não vão para o degredo porque são todos engravatados e de bom poder econômico e político.