De acordo com o Jornal Folha de São Paulo, edição do dia 18 deste mês, documentos o ex-presidente Lula tinha lá as suas preferência, tais como uísque Johnny Walker Black Label, vinho Marquês de Riscal e a água San Pellegrino
Documentos sobre as viagens do ex-presidente Lula no seu primeiro mandato revelam predileções pessoais, conversas de bastidor e agendas paralelas mantidas por quase uma década em sigilo.
Um papel descreve “almoço privado” realizado em São Paulo em abril de 2003, no intervalo de viagem que Lula fez a São Bernardo do Campo.
O almoço reuniu Lula, o então tesoureiro do PT Delúbio Soares, que dois anos depois seria um dos pivôs do escândalo do mensalão, o consultor Antoninho Trevisan e outras sete pessoas.
Os nomes da primeira-dama, Marisa Letícia, da então assessora da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, e do assessor José Carlos Espinoza aparecem como convidados, mas depois riscados a caneta.
Em 2012, Rosemary deixou o cargo na Presidência em meio a outro escândalo que atingiu o governo.
Em setembro de 2003, um funcionário da representação diplomática do Brasil na ONU disse ao cerimonial do Planalto que teria que “encomendar correndo bebidas porque a adega da residência [oficial] está totalmente desfalcada”.
Na época assessor do cerimonial do presidente, Renato Mosca de Souza disse que as bebidas prediletas de Lula eram o uísque Johnny Walker Black Label, o vinho Marquês de Riscal e a água San Pellegrino. O uísque sai por R$ 110 no mercado. O vinho oscila de R$ 80 a R$ 124. Cada garrafa de água custa R$ 7.