Por volta das 14 horas desta terça-feira, o motorista do caminhão de placa JYD-9035, carregado de material de construção, resolveu fazer uma lambança em frente ao supermercado Veneza, na Avenida Tancredo Neves, no bairro do Parque 10, que resultou na paralisação do trânsito num dos horários de grande movimentação de veículos naquela trecho da cidade.
Depois de “minucioso” estudo de balizamento, cálculo tangencial e de outros babados mais, o fagueiro motorista deixa o pátio de estacionamento da loja Construtiva, provavelmente para uma grande entrega, e antes que ocupasse a rua com o veículo, percebeu que a manobra não daria certo e que a partir daquele momento se metera em uma grande enrascada.
Infelizmente tudo deu errado para o motorista lambanceiro. O caminhão ficou atravessado na perpendicular da rua e em questão de segundos começou o buzinaço.
A cabeça do motorista foi a mil. Aperreado, ele girava o volante para um lado, para outro, olhava pelo retrovisor, tentava de ré, engatava uma marcha avante e nada.
O caminhão parecia de birra.
O som buzinas tornaram-se ensurdecedor.
A essas alturas, o nervosismo já tinha tomado conta do descuidado motorista. As pernas tremiam, o rosto suava que nem chaleira, e o caminhão lá, parado que nem burro empacado.
E haja buzinaço e muito sol quente para excitar ainda mais os ânimos dos motoristas trancados pelo caminhão da Construtiva.
Cansados, muitos deixaram os carros curiosos em saber o motivo de tamanho congestionamento.
E aí, para aumentar o infortúnio do confuso e atordoado motora, começaram a aparecer os perus a bom dar os seus palpites.
Um deles, de estatura mediana, gordo e bastante calvo grita: “gira para a direita”, “agora para a esquerda”, etc. e tal.
Uma loura bem vestida, dona de um Hyandai metálico, estava entre os palpiteiros que em nada contribuíram para ajudar o desastrado motorista que de tanto pisar no acelerador e na embreagem acabou por provocar uma pane no veículo.
E fim de papo. O motorista desceu ensopado de suor do caminhão e deu uma banana para as estridentes buzinas.
Conclusão: alguém descobriu que carro anda para trás e todos, como se tivessem combinado, engataram a marcha ré e saíram de fininho ou de mansinho até a primeira rua.
E foi assim, até todos deixarem aquele local de horas de puro sufoco.