Por voltas das 9 horas desta segunda-feira, 19, o comando de greve dos médicos, concentrado em frente a policlínica da Avenida Getúlio Vargas, Centro, foi surpreendido por uma liminar da desembargadora Encarnação das Graças Sampaio com determinação para que o movimento que deveria iniciar, hoje, fosse suspenso.
A decisão da magistrada não foi vista com simpatia pela categoria principalmente porque a mesma fundamentou o seu convencimento em informações que, de acordo com o presidente do Conselho de Medicina, Jefferson Jezini, são totalmente infundados.
Diz a desembargadora que a greve perde o seu sentido reinvidicatório no momento em que coloca em risco a vida de muitas pessoas que precisam do serviço de urgência e energência da cidade.
“Não houve indicativo de paralisação das urgências tão pouco das emergências. A desembargadora cometeu um lamentável equívoco na medida que todos os médicos que atual naquelas unidades estão vinculados a uma cooperativa”, comenta Jezini.
Jezini fez questão de ressaltar que a paralisação dos médicos com vínculo com o município, estado, ou união, atingiria tão somente as unidades ambulatoriais e outras afins, laboratório, poloiclínicas, etc.