A greve dos Fiscais do DVISA da Prefeitura Municipal de Manaus vai para o quarto dia e sem previsão de término. Segundo o Presidente do Sindicato dos Fiscais de Saúde, Ellery Barreto, até o presente momento nenhuma medida concreta fora tomada pela Prefeitura no sentido acatar a pauta mínima de soluções para a categoria.
No DVISA apenas os serviços considerados essenciais estão sendo realizados pelos Fiscais. Já atividades como Inspeção para licenciamento e Laudos de Vistoria estão suspensas, causando prejuízos ao setor regulado, especialmente `as empresas que participam de licitação e precisam do documento. A população também sai perdendo, pois os estabelecimentos deixam de serem vistoriados para licenciamento.
Atualmente, aproximadamente 8000 pedidos de licença sanitária deixam de ser atendidos. O quantitativo é alto, tendo em vista que em Manaus apenas 2910 estabelecimentos possuem a licença sanitária para funcionar, sem contar os que funcionam clandestinamente, que são a imensa maioria.
O Fiscais pedem melhores condições de trabalho, infra-estrutura adequada, informatização dos procedimentos, reajuste da função especial, Plano de cargos e carreiras, regulamentação da indenização de transporte, sede própria para o DVISA dentre outras.
“Até o presente momento não fomos chamados pela Secretaria Municipal de Saúde, infelizmente. Manteremos nosso posicionamento! Esperamos que o Prefeito Arthur Neto interceda nessa situação tão grave em que se encontra o Departamento de Vigilância Sanitária de Manaus”, afirma Ellery.