O governo do presidente Jair Bolsonaro prorrogou o auxílio emergencial por mais quatro parcelas – reduzidas para R$ 300 –, mas nem todos que têm direito ao benefício receberão a ajuda financeira.
O governo confirmou que pagará o benefício apenas até dezembro deste ano. Dessa maneira, quem recebe, por exemplo, a quinta parcela no último mês de 2020 não vai ganhar o restante.
A informação, confirmada pelo Metrópoles junto ao Ministério da Cidadania, consta da medida provisória (MP) que autorizou a prorrogação do auxílio, publicada na quinta-feira (3/9).“O auxílio emergencial residual será devido até 31 de dezembro de 2020, independentemente do número de parcelas recebidas”, diz o § 2º do artigo 1º do texto (leia aqui).
Um dos grupos prejudicados, novamente, pela medida do governo é o das mães adolescentes. Excluídas inicialmente do programa, elas receberam a primeira parcela apenas em junho.
Sendo assim, as mães menores de idade que ganharam a primeira cota em junho terão direito apenas a duas novas (no lugar de quatro) parcelas do benefício.
Situação semelhante vai acontecer com os “atrasados”, aqueles que tiveram o auxílio emergencial aprovado tardiamente – em muitos casos, por demora do próprio Governo Federal.
“Serão pagas até quatro parcelas do novo valor. Contudo, o benefício acaba em dezembro deste ano, ou seja, quem começou a receber o auxílio em abril, terá direito às quatro parcelas”, salienta o Ministério da Cidadania.







