Mais funcionários da área de saúde morreram pelo coronavírus no México do que em qualquer outro país, afirmou nesta quinta-feira (03) a Anistia Internacional, sublinhando o alto fardo que a pandemia está impondo sobre as equipes médicas na linha de frente do combate ao coronavírus no mundo. Com informações de Reuters.
Pelo menos 7 mil profissionais de saúde no mundo todo morreram após serem infectados pelo coronavírus, incluindo 1.320 no México, disse a entidade. Outros países com altas taxas de mortalidade incluem Estados Unidos, Brasil e Índia, onde o número de mortes de profissionais da área em 1.077, 634 e 573, respectivamente.
“Com tantos meses de pandemia, profissionais de saúde ainda estão morrendo em números aterrorizantes em países como México, Brasil e Estados Unidos”, diz Steve Cockburn, diretor de Justiça Econômica e Social da Anistia Internacional.
“É preciso haver cooperação global para garantir que todos os funcionários do setor tenham acesso a equipamentos de proteção adequados, para que possam continuar trabalhando sem arriscarem suas próprias vidas”.
Estados Unidos, Brasil e Índia registraram o maior número total de mortes e casos confirmados na pandemia. Somados, os três registraram mais de 14 milhões de casos de coronavírus e quase 387 mil mortes, segundo dados da Reuters.
Uma análise sobre os dados do governo mexicano em agosto concluiu que o risco de trabalhadores do setor de saúde morrerem no México é quatro vezes maior do que nos Estados Unidos, e oito vezes maior do que no Brasil.
O México registrou mais de 610 mil casos e quase 66 mil mortes. O governo mexicano no início da semana disse que 102.494 profissionais de saúde haviam contraído o vírus, e que o número de mortes entre eles subiu para 1.378.








