A reunião do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, que seria apenas para aprovar contas de 2019, cumpriu seu papel, mas acabou em conflitos na noite desta terça-feira, no Ginásio Salomé, no Barro Preto, em Belo Horizonte. Isso porque, no encontro, conselheiros pediram para que fossem votadas, ali mesmo, as exclusões do ex-presidente Wagner Pires de Sá e do ex-vice-presidente, Hermínio Lemos. Os dois são acusados de gestão temerária.
O primeiro a fazer a proposta foi o conselheiro Gustavo Gatti, ex-integrante do Conselho Gestor, grupo que administrou o Cruzeiro entre dezembro de 2019 e maio de 2020. Ele também integra a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo, tendo sido nomeado pelo ex-presidente José Dalai Rocha no início deste ano.
“Não podemos aprovar essas contas e quem causou isso ao Cruzeiro continuar da mesma forma. Nós, quando no Conselho de Ética, fizemos todos os procedimentos para a cassação do senhor Wagner (Pires de Sá, ex-presidente) e do senhor Hermínio (Lemos, ex-vice-presidente), que são os responsáveis diretos. As cópias dos processos estão aqui. Eu queria colocar, por aclamação, a expulsão do Conselho do senhor Wagner e do senhor Hermínio. Eu queria que, quem concordar, fique do jeito que está. Está ok?”, propôs.
Logo em seguida, Paulo César Pedrosa, presidente do Conselho Deliberativo e que liderou a reunião, passou a palavra ao presidente do Conselho de Ética, José Eustáquio Lucas Pereira, que também é o presidente da chefe de reforma do Estatuto do Cruzeiro. Com informações de Super Esportes.








