O deputado Pauderney Avelino, líder do DEM na Câmara dos Deputados, o mesmo que foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) a devolver R$ 4,6 milhões aos cofres da prefeitura de Manaus – depois absorvida – por prática de sobrepreço nos contratos de aluguéis de prédios usados como escolas no período em que foi secretário de Educação, tem criado sérias dificuldades ou emparedado o governador Amazonino Mendes para ter o controle da Secretaria de Educação (Seduc).
De acordo com os comentários de pé de ouvido que fervilham nos bastidores da política, Pauderney teria reivindicado para si o controle financeiro da Seduc, mas teria ouvido de Amazonino Mendes, que já teria afastado qualquer possibilidade de dar ao conterrâneo o orçamento mais cobiçado do estado, um sonoro e vibrante, NÃO.
Contam os mais antenados que Pauderney está inconformado, bufando e soltando fumaça até pelos ouvidos com o não de Amazonino Mendes.
Contam, também, que, além do episódio dos sobrepreço nos contratos de aluguéis de prédios, assim como a falta de certidões necessárias à celebração dos contratos, teria pesado contra o conterrâneo os velhos antecedentes políticos.
Derrotado por Amazonino Mendes na disputa por um assento no Senado Federal – o maior sonho de Pauderney é ser senador -, Pauderney viveu às turras durante bom tempo com o conterrâneo que lhe abriu caminho para o seu ingresso na política partidária.
Hoje, desgastado politicamente por ter assumido o papel de defensor intransigente de Michel Temer, controlar o maior orçamento estado seria para Pauderney a oportunidade de recuperação de seu abalado prestígio.
Nas últimas pesquisas de intenção de voto, Pauderney aparece com apanas 3% na preferência do eleitor.Fonte/Fato Amazônico