A gaúcha Amanda Griza, de 19 anos, está presa na China desde o dia 8 de maio por trabalhar ilegalmente como modelo. Edson e Helena Griza, os pais da jovem, asseguram que ela estava munida de um visto de negócios e que eles não sabiam que essa atividade seria contra a lei.
O casal possui um salão de beleza na cidade de Camboriú, em Santa Catarina, e está bastante aflito com a situação. “A vítima da história é minha filha. No consulado de São Paulo, ela preencheu papéis dizendo que entraria na China para trabalhar como modelo. Nunca se imaginou que isso poderia acontecer”, declarou Edson.
A prisão aconteceu quando a polícia chinesa simulou uma seleção de modelos para atrair as jovens. Um total de 60 estrangeiras foram presas, sendo Amanda a única brasileira entre o grupo.
Os pais da jovem receberam a informação de que ela seria solta em 24 horas, mas o prazo aumentou para 72. Assustados, eles conseguiram falar com uma vice-cônsul, que entrou em contato com as autoridades chinesas e visitou Amanda.
A representante chinesa afirmou que um processo seria instaurado, podendo levar até 30 dias. Apesar disso, ela disse à família que ficasse tranquila, pois a modelo seria tirada da prisão antes disso. “Estamos com o coração em pedaços”, disse o pai.