O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou uma freira de 44 anos por suspeita de tortura e agressão a idosas em um asilo de Laguna, no Sul de Santa Catarina. Outra funcionária, uma cuidadora, foi enquadrada por maus-tratos.
De acordo com o G1, a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima feita ao Ministério Público e descobriu o caso. O denunciante contou que uma idosa de 72 anos recebia chineladas no rosto e apanhava com toalhas molhadas quando desobedecia alguma ordem da freira.
O caso foi investigado e o delegado pediu a pela prisão preventiva da freira. No entanto, as o MP indeferiu por entender que ela não representa ameaça o processo, já que existiam provas do crime.
O MP propôs que a freira compareça uma vez a cada dois meses em juízo. Além disso, ela não poderá mais realizar trabalhos de cuidadora.
A publicação explica que a outra funcionária, que foi enquadrada no crime de maus-tratos, de menor potencial ofencivo, terá uma transação penal, proposta pelo MP. Nesses casos, a Justiça, o próprio MP e ela devem entrar em um consenso sobre o tipo de pena que ela terá, não haveria processo judicial.
As propostas apresentadas pelo MP dependem de aceitação ou não por parte da Justiça.
Inquérito
A Polícia Civil indiciou a religiosa de 44 anos e a cuidadora, de 43 anos, em inquérito por tortura e agressão de três idosas.
O inquérito da Polícia Civil foi concluído em 9 de março. O delegado referiu que a religiosa de 44 anos foi indiciada pela tortura de três idosas, mas é suspeita de agredir cinco.
De acordo com o delegado, o inquérito foi concluído pois “as circunstâncias do fato delituoso foram demostradas”. “Não era só a questão física, mas também o tratamento. As idosas que prestaram depoimento não relataram as dores, mas a tristeza que sentiam”, detalhou Gorla.
A reportagem tentou contato com o asilo, mas não obteve êxito até a publicação desta notícia. Noticia ao Minuto
